O lixo eletrônico, também conhecido como e-lixo é composto por todos os equipamentos eletroeletrônicos descartados por defeitos ou obsoletos que, portanto, perderam sua serventia.

A categoria inclui “produtos da linha branca”, como refrigeradores, máquinas de lavar e micro-ondas, além de aparelhos eletrônicos como televisores, computadores, telefones celulares, tablets, drones, assim como pilhas e baterias.

O perigo do e-lixo

Os e-lixos se descartados de forma inadequada, causam um sério risco para o meio ambiente, pois possuem em sua composição metais pesados altamente tóxicos. Em contato com o solo, os metais pesados contaminam o lençol freático; se queimados, os retardantes de chama liberam toxinas perigosas ao meio ambiente.

Impacto e proposta para solução

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é o segundo maior produtor de e-lixo das Américas e sétimo no mundo, com 1,5 milhão de toneladas por ano. Enquanto 20% do e-lixo global é reciclado por ano, no Brasil o cenário é ainda pior: apenas 3% são descartados corretamente.

Como proposta para solução, o governo brasileiro criou, em 2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/10). Segundo a lei, os fabricantes, distribuidores, comerciantes, consumidores e os titulares dos serviços públicos de limpeza devem tomar medidas para minimizar o volume de resíduos gerados e instituir uma cadeia de recolhimento e destinação ambientalmente adequada pós-consumo.